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Produção distribuída: o que é e como funciona?

Produção distribuída: o que é e como funciona?

A produção distribuída permite-nos produzir eletricidade de forma mais sustentável. Sabe como funciona? Aqui explicamos-lhe.

A produção distribuída permite-nos produzir eletricidade de forma mais sustentável. Sabe como funciona? Aqui explicamos-lhe.

O que é a produção distribuída?

A produção distribuída consiste na produção de energia elétrica através de muitas fontes de pequena dimensão distribuídas pelo território, que, somadas, são equivalentes à produção das centrais elétricas tradicionais.

Esta tecnologia é fundamental para o funcionamento de uma Smart City, uma vez que fornece eletricidade de uma forma mais sustentável do que um grande centro de produção centralizado.

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Quais são as pequenas fontes de produção distribuída?

As pequenas fontes de produção de eletricidade, que formam os sistemas de produção distribuída, também podem ser chamadas de fontes de microgeração. Entre elas, existem diferentes tipos:

  • Aerogeradores: são pequenas turbinas eólicas que podem ser instaladas numa fonte de iluminação. O objetivo desta fonte de produção de eletricidade é alimentar de forma autónoma os candeeiros, como os da iluminação pública urbana. Para além desta utilização, a energia que sobra é introduzida no abastecimento público do município. A iluminação pública pode também incorporar um painel fotovoltaico para produzir eletricidade ao mesmo tempo que o aerogerador.
  • Painéis solares: como vimos, é possível instalar pequenos painéis sobre os candeeiros, mas também podem ser instalados em qualquer telhado. Com este tipo de energia, os edifícios têm a possibilidade de ser autossuficientes e de alimentar a rede municipal com a eletricidade excedente.
  • Cogeração: estas fontes de produção de energia utilizam microturbinas a gás natural ou motores de combustão para acionar os geradores. O calor que geram é utilizado para aquecer o ar ou a água das habitações.
  • Instalações de ciclo combinado: são constituídas por uma turbina a gás que aquece a água para acionar uma turbina a vapor. Esta fornece o calor necessário para aquecer o ar de uma casa. Estas centrais elétricas têm uma elevada eficiência térmica.
  • V2G (Vehicle to grid): este sistema funciona graças ao aumento da utilização de veículos híbridos elétricos ou plug-in. No V2G, o fluxo de eletricidade pode ser invertido graças às redes inteligentes. Assim, o próprio automóvel contribui com eletricidade para a rede nos momentos em que não a utiliza para funcionar. Este sistema permite equilibrar a rede, carregando-se durante as horas de vazio, quando há menos procura de eletricidade, e fornecendo energia à rede durante as horas de ponta.

Características e vantagens da produção distribuída

As principais características e, ao mesmo tempo, vantagens dos sistemas de produção distribuída são:

  • Utilização de energias renováveis: neste tipo de instalação é fácil dispor de fontes de produção de eletricidade mais sustentáveis, já que são as mais adequadas para as localizar perto dos pontos de consumo, como grandes empresas ou centros urbanos. Graças a essa caraterística, a geração distribuída também impacta no crescimento das energias renováveis.
  • São capazes de reduzir as perdas na rede elétrica: como estão localizadas mais perto dos utilizadores, as redes de transporte de eletricidade são mais curtas e, por isso, perde-se menos energia entre a produção e o consumo. Isto faz com que também aumente a sua eficiência.
  • Aumento da fiabilidade e da qualidade do sistema elétrico: se uma das fontes de produção falhar, não haverá grandes problemas para que o sistema continue a funcionar e a proporcionar serviço aos consumidores.
  • Impulsionamento do desenvolvimento económico e social de um município: ao estar próximo dos utilizadores, gera emprego na zona, investimento e movimento da economia.
  • Reduz a dependência energética: estas instalações limitam a energia proveniente de outros territórios, que pode afetar a localidade devido a causas externas. Assim, são redes de energia mais resilientes e estáveis.
  • Permitem potências reduzidas: como já não é necessário enviar energia a potências elevadas, este sistema de produção pode ter instalações com potências inferiores a 3 kW, embora se diga que não ultrapassam os 10 kW de potência instalada.

Como funciona um sistema de produção distribuída?

A produção de energia elétrica tem sido tradicionalmente baseada em grandes centrais contidas num ponto geográfico e responsáveis pelo fornecimento para posterior transferência da energia aos consumidores.

Em contrapartida, um sistema de produção distribuída funciona através do trabalho combinado de diferentes fontes de abastecimento de pequena dimensão que, quando combinadas, a soma da eletricidade que produzem é equivalente à das grandes centrais tradicionais. Para além disso, as fontes de produção distribuída estão sempre localizadas perto dos pontos de consumo.

Trata-se de um sistema de pequenos geradores de eletricidade que abastecem tanto a rede onde estão localizados como a rede geral, graças à utilização da energia excedente.

Oportunidades da produção distribuída para o autoconsumo

A utilização da produção distribuída favorece a transição do sistema tradicional de abastecimento urbano, através de uma rede geral, para um sistema de autoconsumo.

Graças à utilização de fontes de energia sustentáveis, como a energia fotovoltaica ou eólica, é possível realizar instalações de pequena escala que podem ser localizadas perto de onde a eletricidade que produzem será consumida.

Além disso, graças aos avanços tecnológicos, o custo do equipamento necessário está a ser cada vez mais reduzido e a sua eficiência aumentada, permitindo um maior fornecimento e uma maior poupança económica.

A produção distribuída é uma oportunidade para produzir e consumir eletricidade de uma forma mais ecológica. Já conhecia este sistema?

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