Descubra aqui como funcionam os repartidores de custos de aquecimento, que tipos existem ou quando é obrigatório a sua instalação.
Índice de Contenidos
Tipos de repartidores de custos
Os repartidores de custos de aquecimento caracterizam-se por terem um duplo sensor que mede a temperatura do radiador e a temperatura do ar ambiente para obter o consumo real que produzem os radiadores nas instalações de aquecimento centralizado.
No mercado atual pode encontrar vários tipos de repartidores de custos para aquecimento, sendo os principais os repartidores de instalações standard e os repartidores com sonda externa.
Repartidores de instalação standard
Por um lado, um repartidor de instalação standard é o mais habitualmente utilizado nas instalações de aquecimento. Este tipo de repartidor de custo conta com uma simples instalação e pode adaptar-s-e a qualquer modelo de radiador.
Repartidores com sonda externa
Por outro lado, o repartidor com sonda externa pode apenas utilizar-se em radiadores que se encontram no interior dos móveis. Este repartidor de custo utiliza-se nestes radiadores devido a não permitirem o movimento natural do ar, para que o calor seja superior ao calor que pode ocorrer no resto da divisão.
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Quando é que os repartidores de custos de aquecimento são obrigatórios?
Segundo dita o Decreto-Lei n.º 68-A/2015 de 30 de abril de 2016, edifícios de habitação, nos edifícios mistos e nos edifícios de comércio e serviços alimentados por uma fonte de aquecimento ou arrefecimento central, por uma rede de aquecimento urbano ou por uma central que sirva vários edifícios, devem ser também instalados contadores individuais.
Regulamentos relativos aos repartidores para as comunidades
A norma publicada no Decreto-Lei n.º 68-A/2015 de 30 de abril de 2016 que regula a instalação de contadores individuais em edifícios com sistemas centrais de aquecimento e arrefecimento, deve ser obrigatoriamente aplicado em edifícios que sofram alterações de contadores, quando há uma nova instalação ou existem grandes alterações no mesmo.
Como os repartidores de custos de aquecimento medem o consumo
Todos os repartidores de custos contam com sensores que os mesmos medem a temperatura do radiador e da divisão de forma contínua. Graças à obtenção desta informação, o equipamento encarrega-se de calcular o consumo para obter os valores de forma automática e, assim, conhecer qual é o consumo realizado por cada uma das casas do condomínio de proprietários.
Podem ser manipulados?
Não. Estes repartidores de custos não podem ser manipulados em circunstância alguma. Para isso, esses equipamentos vêm equipados com um sistema anti manipulação que lançam um aviso à empresa encarregue de realizar a leitura caso sofra manipulação interna.
Problemas mais comuns dos repartidores
Antes de fazer utilização dos mesmos, convém conhecer quais são os problemas mais comuns que podem dar os repartidores de custos, assim como quais são as soluções mais indicadas pelos especialistas.
Para começar, um dos problemas que mais apresenta quando se faz utilização dos repartidores de custos de aquecimento é que foram instalados incorretamente. Uma má instalação de um repartidor de custos é, sem dúvida, um grande problema, uma vez que a fase de instalação é a mais importante de todo o processo e não o fazer de forma adequada pode interferir no bom rendimento do dispositivo em si.
Outro grande problema acerca dos repartidores de custos de aquecimento é a manipulação que podem sofrer estes equipamentos. O melhor nestes casos é equipar tanto o repartidor como a sonda externa com um sistema de alerta anti fraude que permita enviar um sinal à empresa para deter que dispositivo foi manipulado.
Por último, um inconveniente dos repartidores de custos de aquecimento é a duração da bateria. Muitos repartidores contam com baterias muito pouco duradouras e isto pode ser um problema. Nesse sentido, o melhor é apostar em dispositivos de qualidade que dispõem de baterias muito mais duradouras e resistentes que a média para não ter que fazer substituições regularmente.