É provável que tenha lido muitas notícias sobre mobilidade elétrica nos últimos meses, mas sabe realmente a que se referem os meios de comunicação quando falam deste fenómeno ou em que consiste?
A mobilidade elétrica é, resumindo, um modelo de locomoção cuja missão é alcançar a mobilidade sustentável num futuro próximo. Devido ao aumento das emissões de CO2 produzidas pelos combustíveis que os automóveis convencionais utilizam, este novo projeto surge, que promove a introdução destes modelos de veículos elétricos, a fim de garantir uma redução da poluição atmosférica e uma melhoria da qualidade do ar nas cidades.
O fato de poder prescindir dos motores de combustão e começar a utilizar veículos elétricos é uma forma fundamental de superar os efeitos ambientais nocivos, tais como as emissões de gases com efeito de estufa, e é também um passo muito importante na procura da descarbonização.
Sem dúvida, promover a eletrificação da mobilidade é, não só um bom começo para contribuir para o bem-estar do ambiente e dos cidadãos, mas também uma forma muito mais eficiente e económica de mobilidade.
Dentro do âmbito da mobilidade elétrica urbana, existem diferentes tendências.
A mobilidade, em geral, é atualmente um dos principais poluentes, já que os carros de combustão são os principais emissores de gases com efeito de estufa para o ambiente.
Para resolver este problema, tanto em Portugal como a nível europeu, foram estabelecidos horizontes para 2030 e 2050 em que o objetivo é aumentar o número de veículos elétricos em funcionamento, reduzindo desta forma a utilização de motores de combustão.
A previsão é que os números da eletromobilidade em Portugal aumentem todos os anos, visto que se espera que o preço dos veículos elétricos continue a baixar, além de conseguir incentivos económicos para a compra destes automóveis, para que cada vez mais pessoas possam conduzir de forma sustentável.
Com o aumento das compras online, o transporte de bens e objetos também gerou uma grande pegada de carbono que precisa de ser reduzida.
Neste sentido, a maior parte dos esforços concentram-se nas chamadas entregas na última milha, ou seja, as que têm lugar durante a última parte do trajeto. A implementação do transporte elétrico, assim como a otimização das rotas, são as duas principais estratégias para reduzir a poluição e a contaminação durante a entrega das mercadorias.
Os automóveis elétricos são verdadeiras obras de engenharia, e são acompanhados por consideráveis melhorias tecnológicas.
Cálculo de rotas, melhoria da eficiência da viagem e outras melhorias tanto na eficiência como na segurança são apenas algumas das implementações que a inteligência artificial será capaz de trazer ao mundo da condução e da mobilidade elétrica sustentável.
Na mesma linha, toda a tecnologia V2I, ou seja, infraestrutura para veículos, é uma forma muito eficiente de melhorar a sustentabilidade durante a viagem.
Nesse caso, falamos de sistemas inteligentes capazes de reduzir o tempo nas portagens e nos congestionamentos de trânsito, de recolher dados do veículo e do condutor para serem utilizados no cálculo das apólices ou mesmo interagir com o ambiente, detetando o estado dos semáforos ou contabilizando a quantidade de quilómetros do veículo e os tempos de repouso através de um tacógrafo digital.
Todas as medidas tomadas ou a tomar no âmbito da mobilidade elétrica destinam-se a melhorar a segurança, o bem-estar, o conforto e a sustentabilidade das viagens de automóvel.
A nova tecnologia promovida por diferentes projetos, tais como o hub de eletromobilidade, traz consigo uma série de vantagens, uma das quais é a proteção do ambiente através da condução sustentável. Os seus principais benefícios são os seguintes: